POLÍTICA - A VIRADA DO GOVERNO

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Bem vindo à Forja. Vamos falar da alegada virada do governo.

Festejada pela imprensa panfletária e por blogs sustentados pelo gabinete liderado e patrocinado por Janja Lula da Silva, a chamada "virada do governo" nas redes sociais coincide com a insegurança jurídica estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal ao instituir oficialmente a censura no Brasil.

Caladas as vozes dissonantes, censurados os opositores, ameaçados de perder seus perfis, intimidados por não saber o que lhes é permitido dizer nas redes sociais, os que antes se posicionavam firmemente agora se retraíram, deixando o espaço livre para que os disseminadores das palavras de ordem do governo, do discurso do "nós contra eles", tome de assalto as redes sociais.

A chamada "luta de classes" encampada pela esquerda nunca foi pauta para milhões de eleitores, conservadores críticos ao governo esquerdista, mas assumiu o protagonismo nas redes sociais fazendo parecer que seja um assunto de interesse nacional.

Nada mais longe da realidade. A censura e a intimidação impostas pelo STF apenas favorece a formação de uma bolha restrita e fora da realidade, incluindo nela os jornaleiros da mídia cooptada e os blogueiros contratados para disseminar uma pauta falida, que não encontra respaldo na maioria da população.

A alegada "virada do governo" não leva em conta as pesquisas de opinião que, bem acima da margem de erro, dão como certa a rejeição ao modelo esquerdista que tentam nos impor.

Neste cenário de fantasia criado pela esquerda, se faz mister que a realidade lhes seja imposta nas eleições do ano que vem, quando a garantia do sigilo do voto ainda nos permitirá manifestar nossa vontade soberana acima daquela dos que pensam que podem nos calar.

É preciso agora, mais do que nunca antes, impedir que em 2026 as campanhas em favor do voto nulo tenham o mesmo sucesso que tiveram nas eleições anteriores. Porque por hora o direito ao voto é a única forma que nos sobrou para manifestar livremente nosso inconformismo.

E o resultado das urnas é o que mostrará aos que estão presos nesta bolha ilusória o quão irrelevantes são seus esforços para reverter o momento histórico em que nos encontramos. Marchamos inexoravelmente para o conservadorismo e para os valores ideológicos defendidos pela direita.

Mesmo caladas suas vozes nas redes sociais pelo regime de exceção em vigor no país, fazendo parecer que os esquerdistas estão ditando a tendência, os conservadores hão de eleger uma verdadeira maioria representativa no Congresso para iniciar o processo que refundará a República brasileira, a começar pelos processos de impeachment que afastará aos que hoje cerceiam nossas liberdades.