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Bem vindo à Forja. Vamos falar dos Intergaláticos e a implicância com Tarcísio e Nikolas.
Os "Intergaláticos" concordam que a política esquerdista radical do Partido dos Trabalhadores (PT), liderada por Luís Inácio da Silva, o Lula, seja retrógrada e ineficaz e ao mesmo tempo acreditam que Bolsonaro já teve nas mãos sua chance de ouro e a inelegibilidade dele a esta altura seja irreversível e, além disso, a postura conciliadora adotada por ele desde 2022 seja tão ruim quanto o radicalismo do Lula.
Eles formam um grupo político heterogêneo, que tem em comum o desejo de ocupar nos corações e mentes do eleitorado a vaga aberta pelo impedimento de Jair Messias Bolsonaro, ainda considerado a maior liderança da direita pelos eleitores.
A determinação de não se posicionarem nem a favor de Lula, nem em apoio a Bolsonaro, enquanto travam entre si uma luta acirrada em busca de um nome que possa concorrer à Presidência em 2026, lhes deu também o apelido de "Nem-Nem".
Esse posicionamento "Isentão" acabou por juntar os que já na eleição de 2022 optaram por fazer campanha pela anulação dos votos para não ter de escolher entre os dois principais candidatos e os que se elegeram à sombra do nome de Bolsonaro, mas agora querem se afastar dele, para não ter seus nomes incluídos na lista dos perseguidos pela elite aristocrática de Brasília. Por isso são vistos como traidores e covardes pelos que ainda apoiam ao ex-Presidente.
Entre os que se declaram abertamente fiéis ao líder da direita estão Tarcísio de Freitas, atual Governador de São Paulo e principal nome cotado para substitui-lo nas eleições caso a inelegibilidade não seja revertida, e Nikolas Ferreira, o mais jovem e o mais votado Deputado Federal do país em 2022, eleito por Minas Gerais.
Os intergaláticos obviamente não gostam do Tarcísio nem do Nikolas.
Porque eles representam a continuidade da direita bolsonarista, sendo o Tarcísio a principal ameaça aos seus planos de chegar ao poder agora, enquanto o Nikolas representa o futuro. Se esses dois mantiverem o apoio do eleitorado conservador, nunca um intergalático terá alguma chance de chegar á Presidência, e serão para sempre condenados a viver na sombra deles.
Este é o motivo pelo qual os intergaláticos resolveram adotar a velha estratégia esquerdista de jogar uns contra os outros, para minar a popularidade do Tarcísio e do Nikolas, reiteradamente acusando-os perante a opinião pública entre outras coisas de estarem ideologicamente mais alinhados com o Centrão fisiológico que com o "projeto bolsonarista".
Este comportamento egocêntrico e autofágico promovido pelos intergaláticos principalmente nas redes sociais, não por coincidência, repete a antiga luta pelo protagonismo político já encenada antes pelos membros do falecido Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) quando Fernando Henrique Cardoso deixou a presidência, denunciando a origem epistêmica dos intergaláticos. Eles são na verdade os ressentidos de quando Bolsonaro destruiu o PSDB, mas não os colocou em cargos no governo e sonham reviver aquele tempo que angariavam vantagens políticas de uma falsa polarização.
Os atuais avatares do que foi o falido PSDB, que já foi considerado a segunda via, hoje se apresentam aos olhos dos eleitores como a terceira via, sem se dar conta que a verdadeira terceira via chegou ao poder em 2018 com o fenômeno Bolsonaro, que ela veio para ficar e que deixará o legado para quem ele escolher. Provavelmente serão o Tarcísio de Freitas e depois o Nikolas Ferreira.
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