Ouça a Narração
Bem vindo à Forja. Vamos falar da irresponsabilidade do governo.
Na carta enviada ao presidente Luís Inácio da Silva, vulgo Lula, o Presidente Donald Trump deixou claras as condições para que a ameaça de taxar os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos não se concretizem. O governo brasileiro tem até o dia 1º de agosto para responder se aceita suspender as tarifas e os embargos sobre os produtos americanos que entram no Brasil, ou se pretende negociar propondo alternativas que beneficiem aos dois lados.
"Se você abrir os mercados comerciais atualmente fechados para os Estados Unidos e eliminar suas políticas e barreiras tarifárias e não-tarifárias, poderemos considerar um ajuste a esta carta. As tarifas poderão ser modificadas dependendo da nossa relação com seu país." - Donald Trump.
Bastaria tão somente o Lula se dispor a discutir os termos colocados por Trump para que o prazo fosse estendido pelo menos até o fim das negociações, como aconteceu no Canadá, no México e em outros países também ameaçados de receber as sanções americanas.
Mas, em vez disso, Lula prefere tripudiar sobre a ameaça de sermos duramente tarifados, publicando no final de semana um vídeo falando de jabuticabas, um ato tão ridículo para um chefe de estado que o Presidente dos Estados Unidos perguntou aos assessores se não seria mais um "meme" criado por inteligência artificial.
Além disso Lula ameaça o romper definitivamente as relações diplomáticas com a América do Norte ao anunciar que pretende aderir ao processo movido pela África do Sul na ONU contra Israel, aliado militar de primeira hora dos Estados Unidos na guerra contra o Hamas.
Outra questão colocada em discussão na carta do Trump, quanto a cessar a perseguição pela justiça brasileira contra plataformas de redes sociais sediadas ou não no Brasil também foi desafiada, desta vez pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, ao ordenar nesta segunda feira que a Rumble, empresa ligada à Trump Media and Technology Group Corp. retirasse vídeos do ar e excluísse perfis da plataforma, em desafio aberto aos termos contidos na carta.
Tudo isso, fora outras declarações ambíguas e tão polêmicas quanto, nos leva cada vez mais próximo da confirmação das sanções que podem mergulhar o Brasil numa crise econômica sem precedentes, equiparando-nos a outros países sancionados no passado como Cuba e Venezuela.
É o caminho de países assim que ameaçamos tomar, se personalidades embriagadas pelo poder não entenderem o risco que é se afastar deste gigante econômico mundial.
Por outro lado pode-se pensar, se não seria de propósito, e eles queiram exatamente uma crise tal que inviabilize a tentativa de qualquer governo depois deles reverter os danos causados por este comportamento, exatamente para garantir seu retorno em cima das narrativas que criarão depois do fracasso que eles mesmo estão fabricando.
As perspectivas não são nada boas por quaisquer ângulos que se analisem as reações do governo brasileiro, e só nos resta esperar que um milagre cada vez mais improvável mude os rumos políticos que o país tomou desde a eleição do Lula.
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