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Bem vindo à Forja. Vamos falar de Paulo Figueiredo e seu ódio ao populismo.
Paulo Figueiredo iniciou sua competente carreira tecendo comentários em um blog pessoal criado no Blogger e hoje é um dos jornalistas mais respeitados no meio, embora alguns de seus colegas cooptados pela esquerda teimem em não reconhecê-lo, talvez movidos pela inveja.
Ele para a decepção de muitos não é bolsonarista, mas é antes um dos principais articuladores da agenda do antipopulismo no Brasil.
A ideologia antipopulista no Brasil, originou-se nas cátedras da Escola Superior de Guerra e foi usada pelo Regime Militar para embasar as políticas de Segurança Nacional, adotadas sob o mote de "eliminar o populismo subversivo", conforme consta no texto do Ato Institucional n°1, que deu aos militares o poder para cassar os mandatos de políticos que apoiavam Getúlio Vargas e João Goulart, reconhecidos populistas.
Vemos então que não é por acaso que Paulo Figueiredo odeie esse populismo que sustenta não apenas ao governo de Luís Inácio da Silva, vulgo Lula, mas também ao movimento iniciado por Jair Messias Bolsonaro a partir de 2018, sendo ele neto do último militar a exercer a Presidência do Brasil no fim da ditadura militar, o General João Batista de Oliveira Figueiredo, um dos militares que idealizaram o golpe de 1964.
Para Paulo Figueiredo, lulopetismo e o bolsonarismo são dois lados de uma mesma moeda carcomida que perdeu o valor, face à suposta modernidade das correntes geopolíticas que ditam os caminhos da política global atualmente. Movimentos como o bolsonarismo e o lulopetismo condenam o Brasil ao atraso, na visão do jornalista.
Sua estratégia para enfraquecer as corrente populistas no Brasil é jogar uns contra os outros, na esperança de que venham a se destruir mutuamente, dando lugar a uma nova mentalidade que coloque os interesses nacionais acima do interesse das personalidades que comandam o país.
Para tanto ele se apresenta como aliado da direita bolsonarista, angariando credibilidade dentro do movimento por ter se posicionado contra o lulopetismo desde sempre, ao mesmo tempo que se utiliza dos argumento falaciosos do esquerdismo para minar a força bolsonarista quando tem a chance. Mas quase nunca faz isso diretamente, evitando se expor.
Paulo Figueiredo conseguiu convencer a muitos com suas ideias para o futuro do país, encontrando eco entre alguns daqueles que a direita bolsonarista chama de intergaláticos e isentões, entre os quais planta suas ideias subliminarmente, mas sobretudo naqueles que não se identificam abertamente como tais e adotam a mesma estratégia de parecer estar defendendo um dos lados.
Na rede formada por Paulo Figueiredo estão vários influenciadores acima de qualquer suspeita, com grande engajamento nas redes sociais, como Kim Paim e Cândido Neto, conhecido nas redes sociais como Mafinha, e também jornalistas empregados na grande mídia legada, como Bela Megale e Mônica Bérgamo, que se tornaram quase como seus bonecos de ventríloquo manipulados pelo Paulo, em troca das informações de bastidores que ele envia desde os Estados Unidos, onde está radicado, e retroalimentam os conteúdos que produzem.
É Paulo Figueiredo a principal figura por trás dos ataques coordenados contra Tarcísio de Freitas e Nikolas Ferreira nas redes sociais e na mídia oficial, não por entender que eles sejam "traidores infiltrados nas fileiras bolsonaristas" como costumam dizer as acusações plantadas contra eles, mas ao contrário, porque eles representam a continuidade e o futuro desse populismo que Paulo tanto abomina.
Paulo acredita que Bolsonaro e Lula acabarão por se anular mutuamente na guerra pessoal que travam entre si, criando o ambiente ideal para que o antipopulismo defendido por ele ganhe força. Mas Bolsonaro inteligentemente, ao contrário de Lula, conseguiu formar líderes capazes de dar continuidade ao seu legado.
Esta liderança ascendente, fortemente representada por vários políticos com luz própria e aliados a Bolsonaro desde o princípio, ameaça estender a força do populismo bolsonarista para além do tempo que Paulo Figueiredo previu. Daí o esforço concentrado em desacreditá-los perante os próprios bolsonaristas, mesmo que para isso seja necessário usar os métodos reprováveis que a esquerda sempre usou para destruir a reputação de seus adversários.
Finalmente, se faz necessário esclarecer para a decepção de muitos que a aliança que Paulo Figueiredo buscou a todo custo fazer com Eduardo Bolsonaro durante o período que este se encontra exilado nos Estados Unidos não se deve aos interesses bolsonaristas, mas sim ao projeto pessoal do jornalista de se vingar de Alexandre de Moraes por todo o mal que este lhe causou.
Para atingir o ambicioso objetivo de destruir a carreira de um Ministro do Supremo Tribunal Federal, Paulo Figueiredo logrou construir uma boa relação com pessoas influentes no Congresso Americano. Mas ele precisa do sobrenome de Bolsonaro para chegar até Donald Trump, o homem mais poderoso do mundo.
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