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POLÍTICA - BOLSONARO ABANDONADO

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Ideal bolsonarista

Bem vindo à Forja. Vamos falar do abandono de Bolsonaro.   

No Brasil ninguém pode se candidatar a cargo eletivo sem estar filiado a algum partido político reconhecido oficialmente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De modo que, para viabilizar sua carreira política, Jair Messias Bolsonaro precisou passar por vários partidos.      

Alguns sites da mídia enviesada  dão conta de que Bolsonaro teria mudado de partido pelo menos nove vezes nesse percurso, o que é mentira. Os três primeiros partidos listados por eles (Partido Democrata Cristão, Partido Progressista Reformador e Partido Progressista) na verdade é o mesmo PDC, que mudou de nome após fusões com outros partidos.   

Antes de prosseguir é preciso deixar claro que, desde a chamada redemocratização ocorrida com o fim do regime militar, o Brasil nunca teve um partido político realmente de direita.   

Praticamente todos os partidos existentes hoje no Brasil foram fundados pelos socialistas e comunistas que voltaram ao Brasil depois da ANISTIA de 1979.   

O título de "CRISTÃO", adotado por alguns destes partidos, parte da premissa equivocada de que o cristianismo em sua origem era comunista e o termo "DEMOCRATA" é usado por muitos deles no sentido que os norte americanos usam. Todos sabem que os Democratas nos Estados Unidos são ligados à esquerda, embora não possam ser comparados aos radicais brasileiros, fãs de Chê Guevara e Fidel Castro.   

Na verdade a maioria dos partidos  faz questão de deixar claro seu viés socialista no próprio nome, como no caso do Partido Social Liberal (PSL), pelo qual Bolsonaro foi eleito Presidente da República.   

Embora tenha iniciado a carreira política dentro deste cenário proeminentemente esquerdista, talvez influenciado por seus filhos que tinham contato com os grupos verdadeiramente de direita que cresciam na internet, Bolsonaro com o tempo mudou sua convicção política e se tornou o principal defensor e propagador do ideal da direita no Brasil.   

Ainda no início do mandato como Presidente, Bolsonaro deixou o PSL devido a divergências ideológicas com a liderança daquele partido, hoje evidenciadas pelo apoio que o PSL dá ao governo de Luiz Inácio da Silva, vulgo Lula, desde quando mudou o nome para União Brasil. Além disso, Bolsonaro rejeitou a tentativa do partido, de barganhar cargos no Governo, optando por uma composição técnica nos cargos chave de sua administração.   

O então Presidente tentou sem sucesso fundar um partido que fosse realmente de direita, no que foi impedido pelo sistema, que inviabilizou a sua ideia.   

Bolsonaro ficou quase todo o mandato sem partido. Mas, na medida em que se aproximava a eleição, se viu obrigado a filiar-se, para viabilizar sua candidatura à reeleição. Escolheu então o Partido Liberal (PL), que integrava a base de apoio de seu Governo e onde já estavam vários dissidentes do PSL desde sua saída.   

Malandramente, Valdemar da Costa Neto anunciou que o PL, antes apoiador ferrenho dos Governos de Lula e Dilma Roussef, estava dando uma guinada radical à direita, para agradar aos eleitores de Bolsonaro. Pode até ter enganado alguns incautos, mas não a todos os que conhecem o fisiologismo patente deste Partido e de seu presidente.   

Valdemar e o PL já abandonaram Bolsonaro, mas temem admiti-lo publicamente, para não perder o voto dos eleitores desta direita insurgente que ainda é liderada pelo Ex-Presidente. Provavelmente iniciarão uma campanha argumentando que os eleitores devam abandonar o "radicalismo" que levou Bolsonaro à prisão para seguir em frente, como se o sentimento da direita não precisasse ser tão ou mais radical quanto é o da esquerda.   

Ainda levará algum tempo até que surja um verdadeiro partido de direita no Brasil, que defenda Bolsonaro por seus ideais e não por interesses escusos.   

Por enquanto os conservadores terão de confiar que os políticos trazidos para o PL por Bolsonaro ainda estejam comprometidos com ele e comecem o movimento no sentido de criar definitivamente um partido que possa abrigar os ideais da direita, sem fazer concessões ao sistema corrupto que vigora atualmente.   

Só aí a direita terá se consolidado neste cenário eminentemente esquerdista, onde os interesses do país se sobreponham às vantagens pessoais obtidas pelos políticos e mesmo por alguns eleitores.   

O papel dos eleitores de Bolsonaro na renovação do Congresso a partir das eleições para o Senado em 2026, conforme foi planejado desde a eleição de 2018, será crucial para esta mudança no paradigma político nacional. Então Bolsonaro estará realmente livre.  

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