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Impeachment Especial - O Tripé da Denúncia (Parte III)
Impeachment Especial - O Tripé da Denúncia (Parte II)
Entenda como as "pedaladas fiscais" configuram crime de responsabilidade perante a lei.
Impeachment Especial - O Tripé da Denúncia (Parte I)
O primeiro pilar em que se fundamenta o pedido de impeachment: o erro da presunção de inocência
Política - Derrota Imperdoável
Lula e o Partido dos Trabalhadores jamais perdoarão FHC pelas seguidas derrotas infligidas
O Partido dos Trabalhadores e o Lula nunca vão perdoar Fernando Henrique Cardoso.
Depois de ter usurpado a liderança do movimento popular que culminou no Impeachment do Collor, Lula e o PT estavam certos de que sua hora havia chegado. O povo estava com Lula. Eles venceriam as eleições com ampla margem de votos.
Política - Não Caiu
STF transformou a Câmara dos Deputados em mera figura decorativa no processo de impeachment
- Agora que a Dilma caiu, o quê vai acontecer?
- Mas a Dilma não caiu. Ela continua governando o país. Ainda é a Presidente do Brasil.
- Hã!?! Como assim?? E o que foi aquilo ontem?
Política - O Dom de Iludir
No futebol quando o jogador pisa na bola tentando fazer um drible diferente, é natural que ele caia
Várias matérias sobre as "pedaladas fiscais" usam como ilustração fotos da Presidente pedalando uma bicicleta. Admitamos que o marqueteiro João Santana, agora preso, foi muito esperto ao aconselhar a Presidente a fazer passeios ciclísticos desde que a imprensa passou a usar a expressão. Mas o uso da expressão não tem nada a ver com bicicleta.
Wagner Moura e o Direito a Opinião
Há que se defender o direito à livre manifestação
NOTA DE REPÚDIO
Wagner Moura é um grande ator ao qual reputo o reconhecimento público entre os melhores de sua geração. Particularmente (sim é a minha opinião) o considero sempre brilhante na composição das personagens que interpreta.Repudio veementemente as tentativas de desconstrução moral deste jovem cidadão brasileiro, ora em andamento a partir de dentro de alguns nichos da imensa rede social (por uma questão de justiça é preciso que se diga que a rede social é maior e mais variada do que a meia dúzia que tenta monopolizar o protagonismo entre os formadores de opinião).
Nichos sociais estes onde tentam atingir sua honra, por em dúvida sua inteligência e desconstruir seu inegável talento profissional. Restritos, porque demonstram a disposição de só reconhecer como válido e digno de consideração o pensamento que concorda com o de seu núcleo duro, mesmo quando recheados de crassos erros lógicos no enunciado da argumentação.
Tenho já há algum tempo demonstrado minha insatisfação com os rumos que o debate político tem tomado. Sobretudo a partir da crescente rejeição às políticas públicas da atual Presidente. Muitos dos que defenderam ferozmente estas mesmas políticas (sim, ferozmente) num passado recente, agora se mostram descontentes com os rumos do governo e vem à público manifestar sua decepção.
No entanto demonstram ter trazido consigo o que de pior aprenderam no tempo em que defenderam o populismo insano deste governo. Usam e abusam das estratégias reprováveis pelas quais eu e vários de meus amigos fomos vitimados por estes mesmos que agora gritam contra o governo nas alamedas da cidade. Mudaram o alvo de seus impropérios, mas na essência demonstram que nada mudou nas mentes apequenadas pela doutrinação do ódio a que foram submetidos ao longo dos anos em que defenderam o partido político do governo. Parecem acreditar que a única maneira de se opor a uma ideia diferente daquela da qual estão convencidos no momento seja destruir o autor do pensamento, atacando-lhe a moral e a honra.
Receio ter de admitir num futuro próximo que, mesmo quando o lulopetismo não passar de uma mácula vergonhosa nas páginas de nossa história, a ideologia malsã da qual eles fizeram uso terá vencido e se consolidado no comportamento reprovável de todos os que outrora tenham bebido de suas fontes.
Não basta mudar de opinião. É preciso despir-se da desonestidade que tem caracterizado a propaganda pela qual as massas se deixaram manipular, reconhecendo os erros cometidos num passado nem tão distante. Sob pena de estarmos trocando um radicalismo equivocado por outro de desonestidade igual, mas com um resultado tão ou mais pernicioso que o anterior.
Se puderem manifestem-se também, exponham o contraditório com propriedade quando houver, mas atentem ao decoro e a salutar prevalência da diversidade e principalmente pelo respeito às pessoas dos cidadãos. E a democracia que almejamos ainda há de lhes agradecer penhoradamente mais à frente, quando uma sociedade amadurecida emergir do caos em que mergulhamos quando acreditávamos em mentiras.
Defendam a liberdade de expressão mesmo quando discordem de tudo o que for dito
Não concordo com nada do que Wagner Moura escreveu no artigo publicado na Folha de São Paulo hoje (30 de abril). Mas alguém precisa, pelo bem da democracia a que tantos juram seguir, se levantar e defender-lhe o direito de dizer o que pensa, sem se que se torne vítima das mesmas artimanhas rasteiras as quais tenho denunciado desde que escolhi me opor ao discurso populista do atual partido no governo.Tenho já há algum tempo demonstrado minha insatisfação com os rumos que o debate político tem tomado. Sobretudo a partir da crescente rejeição às políticas públicas da atual Presidente. Muitos dos que defenderam ferozmente estas mesmas políticas (sim, ferozmente) num passado recente, agora se mostram descontentes com os rumos do governo e vem à público manifestar sua decepção.
No entanto demonstram ter trazido consigo o que de pior aprenderam no tempo em que defenderam o populismo insano deste governo. Usam e abusam das estratégias reprováveis pelas quais eu e vários de meus amigos fomos vitimados por estes mesmos que agora gritam contra o governo nas alamedas da cidade. Mudaram o alvo de seus impropérios, mas na essência demonstram que nada mudou nas mentes apequenadas pela doutrinação do ódio a que foram submetidos ao longo dos anos em que defenderam o partido político do governo. Parecem acreditar que a única maneira de se opor a uma ideia diferente daquela da qual estão convencidos no momento seja destruir o autor do pensamento, atacando-lhe a moral e a honra.
Receio ter de admitir num futuro próximo que, mesmo quando o lulopetismo não passar de uma mácula vergonhosa nas páginas de nossa história, a ideologia malsã da qual eles fizeram uso terá vencido e se consolidado no comportamento reprovável de todos os que outrora tenham bebido de suas fontes.
Não basta mudar de opinião. É preciso despir-se da desonestidade que tem caracterizado a propaganda pela qual as massas se deixaram manipular, reconhecendo os erros cometidos num passado nem tão distante. Sob pena de estarmos trocando um radicalismo equivocado por outro de desonestidade igual, mas com um resultado tão ou mais pernicioso que o anterior.
Não ataquem ao Wagner Moura. Respeitem as pessoas!
Escutem o que Wagner Moura outros tantos milhares de jovens como ele tem a dizer. Respeitem o direito que ele tem de manifestar livremente sem que tenham eles de se expor ao regime policialesco das opiniões que vigorou nos piores momentos de nossa história e contra o qual muitos de nós tem se manifestado veementemente desde há muito.Se puderem manifestem-se também, exponham o contraditório com propriedade quando houver, mas atentem ao decoro e a salutar prevalência da diversidade e principalmente pelo respeito às pessoas dos cidadãos. E a democracia que almejamos ainda há de lhes agradecer penhoradamente mais à frente, quando uma sociedade amadurecida emergir do caos em que mergulhamos quando acreditávamos em mentiras.
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