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Economia Movediça

O desperdício de dinheiro público chegou ao seu ápice neste trimestre. Acabou o dinheiro.


Economia do Brasil está afundando

Depois da fase daquilo que eu chamo "economia midiática", onde o Ministro da Economia anterior divulgava projeções otimistas para o futuro como se fossem atuais e torcia para que a repercussão das boas notícias divulgadas as tornassem verdadeiras, nos deparamos com um ambiente onde o choque de realidade é desanimador. O atual condutor da economia do país, o Ministro Joaquim Levy, veio a público comunicar a amarga constatação de que "o dinheiro acabou"
Nem precisava se dar ao trabalho. Quem acompanha as notícias sobre economia mesmo nos informativos mais populares sabe que o mar não está para peixe. A fonte dos investimentos inconsequentes, que não levava em conta estudos sérios sobre a viabilidade comercial dos negócios fomentados, secou.

Com a estabilização da moeda, o Brasil passou por uma fase onde o empreendedorismo virou palavra de ordem. No entanto grandes ideias foram desperdiçadas por manterem à frente gente incompetente na gestão de negócios. Isso não foi a única, e talvez nem seja a principal razão para a fase que estamos passando, mas merece uma análise um pouco mais aprofundada.

Sob a desculpa de fomento da economia os bancos estatais liberaram grandes somas em dinheiro para ser empregado na abertura, reforma e desenvolvimento tecnológico de empresas. No entanto muitos especuladores do mercado de capitais, órfãos da ciranda financeira e de olho nas facilidades oferecidas pelos bancos, se travestiram de empreendedores sérios e puseram em prática novas perspectivas de ganhar dinheiro rápido. Perceberam que qualquer empresa sob a égide de "petróleo e gás", entre tantas, tinham prioridade na visão tacanha do governo e atacaram estes nichos como abutres.

O resultado foi a profusão de empresas prestadoras de serviços geridas por pessoas sem nenhuma formação nas áreas. Verdadeiras fachadas usadas para arrancar dinheiro do governo. Qualquer um que tivesse a possibilidade mínima de assinar um contrato com a Petrobrás, apenas expressa no nome da empresa, era premiado com créditos pré-aprovados em vistas da única garantia de que trabalhariam com petróleo.

Até cursinhos de formação de pessoal nesta área proliferaram como erva e saíram distribuindo certificados para quem se dispusesse a pagar caro, enchendo o mercado de gente virtualmente despreparada para o exercício de profissões chaves para a estratégia de perfuração e extração de petróleo. Muita gente foi enganada e agora se ressente de ter gasto seu suado dinheirinho nestas armadilhas. Agora que acabou o dinheiro, acabou a farra. Estamos na fase da ressaca.

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Acordamos com aquela secura na boca, sem acreditar nas perspectivas que o futuro tem a nos oferecer logo adiante. Mas os especuladores sempre souberam que isso iria acontecer. Só não esperavam que a bolha estourasse tão cedo. Estaleiros navais, peças chave dos arroubos desenvolvimentistas do governo pelo potencial gerador de empregos, fecham seus balanços com prejuízos milionários. Empresas de apoio logístico a plataformas estão demitindo no atacado e muitas já fecharam suas portas para não ter de devolver o dinheiro que tomaram emprestado diretamente nos órgãos governamentais ou em bancos privados, os quais evidentemente tinham um seguro amparado pelos bancos públicos, apenas para o caso das coisas não darem certo, no que serão regiamente ressarcidos por quaisquer prejuízos oriundos das propagandas falsas do governo.

O pior deste cenário é que não existem quaisquer perspectivas de que o dinheiro gasto a título de investimento retorne aos cofres públicos. Devolver o dinheiro nunca foi a intenção dos especuladores que se locupletaram do crédito fácil oferecido pelo governo. Critérios que protegessem os bancos públicos também nunca foram prioridade para os responsáveis pela injeção descontrolada do dinheiro gasto em empreendimentos sem as mínimas garantias. O resultado de toda esta desorganização se faz sentir fortemente agora, quando as taxas de desemprego aumentam vertiginosamente. Como consequência o consumo familiar, que por muito tempo sustentou a incompetência, recrudesce fortemente num efeito dominó, situações que acabam por refletir no balanço trimestral divulgado hoje.
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